Pausa
na Mostra SP para falar do Panorama Internacional Coisa de Cinema. Como as
datas dos dois eventos chocaram este ano, não estarei em Salvador para
acompanhar um dos mais tradicionais eventos de cinema do estado, agora em sua
oitava edição. Aos cinéfilos e curiosos de plantão, o Panorama oferece uma
grande oportunidade de ter o cinema mais perto. O evento começa hoje à noite
e se estende até 1º de novembro, em Salvador e Cachoeira. A abertura conta com
exibição de Pietà, do coreano Kim
Ki-duk, Leão de Ouro no Festival de Veneza, e Jards, de Eryk Rocha.
Depois
de ter composto o Júri Jovem ano passado, tive o prazer de fazer parte, este
ano, da equipe de curadoria que escolheu os longas e curtas-metragens em
competição (junto com os idealizadores do evento, Cláudio Marques e Marília
Hughes, mais os amigos João Paulo Barreto e Rafael Saraiva). A programação,
modéstia à parte, bonita e bem organizada em programas, mais as demais
novidades que o Panorama trará para a capital baiana e Cachoeira, podem ser
acessados no site oficial do evento.
De
destaque, o Panorama ainda faz uma bela homenagem à pornochanchada brasileira,
com a exibição de filmes como Império do
Desejo, Fuk Fuk à Brasileira e Senta
no Meu que Eu Entro na Tua, dentre outros, em cópias zero bala, além de contar com uma oficina sobre o
assunto, ministrada pelo crítico e programador da Sala Walter da Silveira,
Adolfo Gomes. Por sua vez, o crítico João Carlos Sampaio já iniciou sua tradicional
oficina de Crítica e Fruição Cinematográfica, que seleciona alguns
participantes para compor o Júri Jovem.
Então, não há desculpa. Fico com uma ponta de inveja, pois estou longe e não poderei cobrir o evento, com certeza um das edições mais interessantes dos últimos anos. Por isso, vida longa ao Panorama Internacional Coisa de Cinema. É o cinema no centro.
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