sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Últimas curtinhas do ano

Como a quantidade de filmes se intensifica nos últimos dias do ano (além de que dezembro foi um mês complicado), pouco tempo tive de atualizar o blog. Mas sempre no último post do ano aproveito para falar rapidamente de alguns filmes sobre os quais eu queria escrever aqui. E também para desejar um próximo grande ano para todos que visitam esse humilde espaço (e que faz dele um lugar vivo). Saúde, paz e prosperidade para todos. Com muito cinema.


Machete (Idem, EUA, 2010)
Dir: Robert Rodriguez e Ethan Maniquis


É preciso fazer determinadas concessões para embarcar na viagem proposta por Robert Rodriguez. Aliás, basta lembrar de seu Planeta Terror com sua produção trash B para identificarmos ambos os filmes como produtos gêmeos. Machete surge, inclusive, de um trailer falso feito para o projeto Grindhouse e se tornou um longa delicioso, numa mistura inusitada entre a ultraviolência e o político. O protagonista, defendido com cara de mal por Danny Trejo, é um imigrante mexicano que trabalha como matador de aluguel.

Ele se envolve numa trama de conspiração política quando é traído depois de aceitar assassinar o senador McLaughlin (Robert De Niro, numa participação inusitada, mas que só reforça a versatilidade do ator). O filme ainda traz um subtexto politizado ao enfocar a situação dos muitos mexicanos que trabalham ilegalmente nos EUA, e a política xenofobista que o senador defende só enriquece esse tom. Exploitaition e gore, Machete não precisa ser levado sempre a sério. É isso que garante a diversão.


Tetro (Idem, EUA/Argentina/Espanha/Itália, 2009)
Dir: Francis Ford Coppola


Francis Ford Coppola sempre teve uma veia alternativa. Entre Poderosos Chefões e Apocalipse Now, realizou outros filmes mais pessoais como O Selvagem da Motocicleta ou Cotton Club. Depois de 10 anos sem filmar, lançou Youth Without Youth (que nunca chegou aos cinemas do Brasil) e agora esse Tetro, viagem em magnífico preto-e-branco de um rapaz (o novato Alden Ehrenreich) que tenta desvendar suas origens através do irmão (Vincent Gallo, explosivo) (de Angelo, passa a se chamar Tetro) que se refugiou na Argentina, onde o filme quase todo se passa. Poderia dizer que é um trabalho menor, mas de enorme potência emocional, filmado com maestria e pleno domínio da linguagem.

A personalidade forte de Tetro se justifica pelos segredos e dramas familiares que vão sendo descobertos aos poucos por seu irmão mais novo. Coppola cria um caleidoscópio de lembranças (em cores fortes) e devaneios (em forma de espetáculo musical), tendo a importância da família como ponto de partida. Mas talvez o que enfraqueça um tanto o projeto seja o excesso de explicações num final que demora demais para se concluir. A reviravolta parece também um golpe baixo para tornar o filme mais surpreendente. De qualquer forma, um belo exemplar de cinema autoral e independente que, mesmo assim, e por ser de quem é, guarda sua potência.


Insolação (Idem, Brasil, 2009)
Dir: Daniela Thomas e Felipe Hirsch


Esse é o pior tipo de produto: aquele que tem altas pretensões em ser “filme de arte”. Insolação, parceria entre Daniela Thomas e o novato no cinema Felipe Hirsch, trabalha com recursos que “identificam” os filmes menos comerciais (planos longos e estáticos, diálogos que se querem poéticos, longos silêncios e pausas dramáticas, personagens disfuncionais, momentos de reflexão). O filme reúne uma gama de personagens perdidos no tempo e espaço em busca do amor, numa efervescência de paixão.

É até bonito dizer essas coisas, mas a noção de vazio já é percebida desde o início da projeção. O filme caminha para o insosso, com seus personagens sendo obrigados a partirem por caminhos bizarros e sem nexo, numa tentativa frouxa de parecer “complexo”. Mas o maior pecado do projeto é juntar grandes atores como Paulo José, Leonardo Medeiros, Simone Spoladore e Leandra Leal e lhes dar personagens e textos ridículos, constrangedores mesmo. O cinema nacional não precisava disso.


Abutres (Carancho, Argentina/Chile/França/Coreia do Sul, 2010)
Dir: Pablo Trapero


Abutres é um filme bastante equilibrado. Ao mesmo tempo em que denuncia fortemente o esquema das firmas de advocacia que lucram sobre as indenizações daqueles que sofreram acidentes de trânsito, é também um filme sobre o encontro de dois personagens solitários que vivem nesse (sub)mundo. Um deles é o advogado de quinta Sosa (Ricardo Darín) que sobrevive desses golpes, e a outra é a paramédica Luján (Martina Gusman, esposa do diretor), que trabalha madrugada afora socorrendo os acidentados. Como se não bastasse, o filme é dirigido por um dos melhores cineastas argentinos da nova geração.

Pablo Trapero, com seus planos-sequências característicos, deixa várias pistas pelo caminho, revelando nuances de sua história (como o fez nos ótimos Leonera e A Família Rodante) sem nunca parecer taxativo em nenhum ponto (assim, o filme nunca adota aquele ar de panfleto autoimportante, embora cutuque a ferida). Além disso, conta com a sempre grata presença de Ricardo Darín, ator fetiche no cinema argentino, em mais um trabalho memorável; e embora Martina Gusman deixe um pouco a desejar, seus personagens, falhos, vagam em busca de saída para uma vida que gira em sua própria sordidez, cada qual a seu modo. O final, que vem como uma pancada num magnífico plano-sequência, só reforça a impossibilidade de redenção.


Eu Matei Minha Mãe (J’ai Tué Ma Mère, Canadá, 2008)
Dir: Xavier Dolan


Xavier Dolan tinha 20 anos quando dirigiu esse filme, tornando-se um grande sucesso de crítica ao redor do mundo. O fato dele também protagonizar o longa aumenta ainda mais a admiração em torno dele. Mas não consigo ver onde está tanta competência num filme cheio de maneirismos e afetações que faz do projeto uma tentativa de realizar “filme de arte” (essa praga, de novo). Tudo soa muito irritante na história conflituosa entre um filho gay e sua mãe divorciada (Anne Dorval), sempre alheia a sua vida.

O maior problema reside na construção rasa dos personagens. O filho é um mimado histérico, que só vive aos gritos com a mãe (quase como uma tentativa do diretor-ator em se autopromover a uma atuação que se quer “explosiva”). Já a matriarca, em sua apatia, parece a mais perdida na história; nunca sabemos até que ponto ela se importa com o filho ou o odeia ou só o tolera. Daí, surgem situações as mais esquisitas, filmadas com vários maneirismos, como câmera lenta, flashback em preto-e-branco, enquadramentos hiperrestilizados, fotografia superrealista. E o pior é a impressão de que tudo isso parece existir somente em função da cena final. Dolan precisa crescer.


Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right, EUA, 2010)
Dir: Lisa Cholodenko


Filme independente que chamou muita atenção pelo inusitado de sua história: dois jovens filhos de um casal de lésbicas, gerados por inseminação artificial, resolvem conhecer o pai biológico. O encontro acende conflitos os mais diversos naquele núcleo familiar. O filme só tem boas intenções, a começar pela naturalidade como expõe a convivência daquela família, mas muitas vezes não sabe dar dimensão aos dramas que vão surgindo, partindo sempre para escapismos. Eles brigam, fazem as pazes, brigam, fazem as pazes (embora o final do filme possua uma bela defesa da família enquanto instituição sólida, independente das diferenças, muito bem-vinda).

Os filhos (vividos por Mia Wasikowska e Josh Hutcherson) são meio que desperdiçados pelo roteiro, pois os maiores conflitos se encontram entre as duas mães. Annette Bening e Julianne Moore (ótimas nos papéis) já vinham enfrentando desentendimentos num relacionamento em que a primeira ocupa claramente o posto de “chefe” da família enquanto a outra é a dona de casa. A chegada do pai biológico (Mark Ruffalo) provoca, inicialmente, reações de insegurança, suscitando desentendimentos que só servirão para abalar o casamento de ambas, e é dessa crise que a relação delas fica mais forte. Assim, Minhas Mães e Meu Pai suscita boas questões sobre a constituição da família, mas tem várias besteirinhas no caminho que enfraquecem bem o filme.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Curtinhas

Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos (You Will Meet a Tall Dark Stranger, EUA/Espanha, 2010)
Dir: Woody Allen


Enquanto Wody Allen fizer esses filminhos pequenos recheados de personagens interessantes e cheios de dilemas, apresentados através de bons diálogos, eu vou continuar gostando de suas obras, mesmo que pareçam mais do mesmo. Nessa altura do campeonato, não dá mais pra ficar exigindo que ele arrisque ou enverede por searas desconhecidas. Muito provavelmente Você Vai Conhecer o Homem de Seus Sonhos é um dos filmes mais fracos dessa sua nova safra (que reveza dramas e comédias), mas garante alguns risos de canto de boca, com seu habitual frescor. Se o título (em especial na versão original) traz certa ambiguidade cínica em que o homem negro pode representar um novo amor ou a morte, o filme trabalha na dualidade que nossas vidas podem tomar em determinados momentos.

Assim, todos os personagens precisam tomar decisões corajosas e definitivas, seja o escritor fracassado (Josh Brolin), seja a esposa do escritor (Naomi Watts) que não agüenta mais a pressão de bancar o casal, ou a mãe divorciada que encontra alento em uma cartomante (Gemma Jones, de longe a melhor do elenco), ou o pai, (Anthony Hopkins) cinquentão que resolve se casar com a loira fútil (Lucy Punch, ótima). Cada qual faz suas escolhas, para o bem ou para o mal. Mas Allen continua salpicando aquela sua velha pitada de pessimismo. Mas, ao final, ele não resiste em apontar a ilusão como o melhor remédio para os males do mundo. E que melhor ilusão do que o próprio cinema?


Dois Irmãos (Dos Hermanos, Argentina, 2009)
Dir: Daniel Burman


O cinema de Daniel Burman é marcado pelo tema da família e com esse seu mais novo trabalho não podia ser diferente, dessa vez mirando o olhar sobre os dois irmãos do título, já entrando na terceira idade, ambos falhos. Ele (Antonio Gasalla) é mais sentimental, cuidava da mãe doente e vivia sem grandes regalias. Ela (a ótima Graciela Borges) é o lado rabugento e frio, uma caloteira do setor imobiliário. Quando a mãe morre, eles precisam a prender a conviver juntos.

Apesar da situação “dramática”, o filme aposta num humor sabido que os argentinos conseguem produzir muito bem (coisa de que carece muito o cinema nacional). Pena que o roteiro, para fazer muitas situações acontecerem, precisa forçar atitudes bobonas da dupla de protagonistas, somente para tirar uma piada, aquela frase de efeito cômico. Sofre com isso os personagens que acabam soando deslocados, enfraquecendo o filme. Se levarmos em consideração os filmes anteriores do diretor (O Abraço Partido, As Leis de Família e Ninho Vazio), todos com grande força dramática, essa incursão dele na comédia foi uma experiência que não conseguiu sair do raso.


José e Pilar (Idem, Portugal/Brasil/Espanha, 2010)
Dir: Miguel Gonçalves Mendes


Esse filme compartilha com Senna a mesma qualidade: nunca supervalorizar seu documentado. Até porque, nesse caso, o gênio de José Saramago não precisa mais ser explicado ou defendido ou referenciado. Ao mostrar os três últimos anos de vida do escritor português, o filme revela seu cotidiano de trabalho que, se por vezes é bem vagaroso, ganha um contraponto ao mostrar as muitas viagens feitas e comparecimentos em compromissos vários, como forma de atender a tantas solicitações e pedidos de partes tão díspares do mundo. E o mais interessante é perceber como esse esforço pôde ser prejudicial à saúde do Saramago nos seus últimos anos de vida, a despeito de sua grande disposição.

Mas o grande destaque desse filme é nos revelar uma figura que esteve por muito tempo por trás da carreira do escritor, uma verdadeira força de sustentação: a esposa do escritor, Pilar Del Río. O documentário acaba se tornando uma reverência a essa mulher destemida e apaixonada que administrou a vida, obra e rotina do marido com uma sabedoria, carinho e determinação exemplares (não à toa, desde o final dos anos 80, quando eles se casaram, que Saramago dedica todas as suas obras a ela). E aí o filme sai ganhando, pois revela muito de Saramago através do trabalho de sua mulher, além de registrar a intimidade do casal bem de perto, o que humaniza demais a figura dele. Esse grande homem que tem, por trás, uma grande mulher.


Um Homem que Grita (Un Homme que Crie, Chade/França/ Bélgica, 2010)
Dir: Mahamat-Saleh Horoun


Esse filme do Chade, ganhador do Prêmio do Júri no último Festival de Cannes, parecia ser o tipo de projeto que recebe prêmios pelo simples fato de ser de um país de pouca cultura cinematográfica, mas que conseguiu produzir algo de relevante. E até mais da metade da projeção, a história parecia rumar para o vazio, sem ter muito o que contar, reforçando essa impressão inicial. Mas eis que a espera é recompensada quando o filme mostra realmente ao que veio e é bastante duro nesse sentido. Primeiro, temos um país devastado pela guerra civil. Num hotel de luxo, o ex-campeão olímpico de natação Adam (Youssouf Djaoro) cuida da piscina do local, mas vai ser substituído pelo filho, notícia que lhe deixa muito triste.

Mas o grande choque do filme é aquilo que esse pai vai ser obrigado a fazer contra esse filho, pressionado pelas circunstâncias políticas do país. A situação cresce em densidade quando a namorada grávida do rapaz aparece em casa (Aliás, a reação dela depois de ouvir uma gravação do namorado é, que eu me lembre, um dos momentos mais tristes do cinema neste ano). Por mais que se inscreva numa atmosfera de urgência, o filme é bastante complacente em acompanhar as desventuras de seus personagens, e os dilemas de Adam crescem e enriquecem o filme, à medida que também o tornam perigosamente ambíguo. Complexidade essa que é muito bem representada pelo ator. Assim, Um Homem que Grita perde um pouco de força com sua primeira metade um tanto dispensável, guardando toda sua potência para o final.


Ondine (Idem, Irlanda/EUA, 2009)
Dir: Neil Jordan


Se levarmos em consideração a destreza de Neil Jordan para os dramas mais sentimentais, como no excepcional Fim de Caso, ele seria o diretor com sensibilidade ideal para dirigir esse Ondine. O fato dele já ter lidado muito bem com o tom fantasioso em Café da Manhã em Plutão é mais uma qualificação. Uma pena que o roteiro de seu mais novo trabalho vai despencando à medida que a narrativa avança e não consegue se desprender dessa atmosfera fantástica quando ela já não se sustenta mais na história. Temos a história de um pescador (Colin Farrell) que puxa em sua rede uma bela mulher (a desconhecida Alicja Bachleda). Inicialmente, a relação entre os dois é de cumplicidade, pois ela se manterá escondida numa cabana somente de conhecimento de ambos.

Mas à medida que a bela moça for se revelando aos olhos de todos do vilarejo, as dúvidas quanto a sua origem se tornam mais misteriosas. No entanto, a relação de proximidade com a filha do pescador (dona de uma doença rara que a torna cadeirante) é um problema, pois a garotinha irá defender que a moça é uma selkie (figura da mitologia nórdica, uma espécie de mulher-foca que pode assumir as duas formas), defendendo, com seu instinto infantil, a fantasia da situação. Assim, o filme abraça esse tom fantástico quando ele já se mostra um mero pretexto, o projeto não consegue se assumir e continua a farsa por mais tempo que devia.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Senna eterno

Senna (Idem, Reino Unido, 2010)
Dir: Asif Kapadia


Longe dos heróis de quadrinhos difundidos pela cultura norte-america, Ayrton Senna é aquele de carne e osso que saiu dos rincões do Brasil para acumular vitórias e reconhecimento nas pistas de corrida do mundo. Mas possui essa denominação não só pelo talento em dirigir, mas pela grande humanidade e simplicidade que carregava consigo.

O documentário Senna, produção do Reino Unido, surge para fazer justiça a essa personalidade que tanta comoção causou com sua morte em 1994 num acidente em plena pista. Por mais que conte com uma série de depoimentos de pessoas próximas, uma das vantagens do documentário é de nunca tentar endeusar o documentado, o que causaria uma estranha sensação de puxa-saquismo desnecessário.

(Se eu que não sou dos maiores fãs de automobilismo, nem tinha idade suficiente para compreender quem era Ayrton Senna e o que ele representava no momento em que estava no auge compreendo o verdadeiro sentimento – recompensado – de nacionalismo que ele legou ao povo brasileiro, imagine aqueles que esperavam sempre por mais uma vitória em cada corrida de domingo pela manhã, torcendo com orgulho pelo então maior ídolo do Brasil!)

O diretor Asif Kapadia prefere construir seu filme de forma linear, preenchendo a tela com um vasto material de imagens antigas resgatadas (muitas delas de sua vida pessoal), fazendo um apanhado geral dos passos de Ayrton e, principalmente, construindo a imagem do grande homem que ele demonstrou ser. E isso por dois motivos.

Primeiro, porque ele estava inserido num esporte em que as regras políticas e decisões da alta administração sempre foram mais fortes que o simples talento e interferiram (e interferem até hoje) muito nos resultados finais. E foi contra isso que Senna sempre lutou bravamente, desafiando chefões e seus “afilhados” mais evidentes (caso singular é o de Alain Prost que de companheiro de equipe, tornou-se inimigo de Ayrton – todo herói precisa de seus vilões!).

E depois porque, num Brasil arrasado socialmente, penando para se restabelecer após um governo militar, assolado pela miséria e desemprego, as vitórias daquele brasileiro, que defendia o nome de seu país no mundo (por mais que as equipes fossem todas internacionais), sempre foram motivos de orgulho por todos. Talvez por isso, as imagens de sua vitória no campeonato em Interlagos, no Brasil, seja um dos momentos mais emocionantes do filme porque expõe toda uma sensação de nacionalidade e orgulho patriota que ele era capaz de despertar.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Filmes de novembro


1. Líbano (Samuel Maoz, Líbano, Israel, França, Alemanha, 2009) ***

2. As Melhores Coisas do Mundo (Laíz Bodanzky, Brasil, 2010) ****

3. Porco Rosso – O Último herói Romântico (Hayao Miyazaki, Japão, 1992) ***

4. [Rec]² - Possuídos (Jaume Balagueró e Paco Plaza, Espanha, 2009) ***

5. A Riviera Não é Aqui (Dany Boon, França, 2008) *

6. Sentimento de Culpa (Nicole Holofcener, EUA, 2010) **½

7. Laputa – O Castelo no Céu (Hayao Miyazaki, Japão, 1986) ***½

8. Homem de Ferro 2 (Jon Favreau, EUA, 2010*) ***

9. Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos (Paulo Halm, Brasil, 2009) ***½

10. Fim de Caso (Neil Jordan, Reino Unido/EUA, 1999) ****½

11. Entrevista com o Vampiro (Neil Jordan, EUA, 1994) ***

12. Harry Potter e as Relíquias da Morte (David Yates, Reino Unido/EUA, 2010) ***

13. Dois Irmãos (Daniel Burman, Argentina, 2010) **½

14. Red – Aposentados e Perigosos (Robert Schwentke, EUA, 2010) ***

15. Um Novo Caminho (Philippe Godeau, França, 2009) ***½

16. Como Esquecer (Malu di Martino, Brasil, 2010) ***

17. Ondine (Neil Jordan, Irlanda/EUA, 2009) **

18. A Suprema Felicidade (Arnaldo Jabor, Brasil, 2010) ***½

19. José e Pilar (Miguel Gonçalves Mendes, Portugal/Brasil/ Espanha, 2010) ***½

20. Um Homem que Grita (Mahamat-Saleh Haroun, Chade/Bélgica/França, 2010) ***

21. A Vida Durante a Guerra (Todd Solondz, EUA, 2009) **½

22. Senna (Asif Kapadia, Reino Unido, 2010) ****

23. Um Parto de Viagem (Todd Phillips, EUA, 2010) **

24. Megamente (Tom McGrath, EUA, 2010) ***½

25. Demônio (John Erick Dowdle, EUA, 2010) ***

26. Você Vai Conhecer o Homem de Seus Sonhos (Woody Allen, EUA/Espanha, 2010*) **½

27. A Falta que Me Faz (Marília Rocha, Brasil, 2009) **½


Revisões:

28. Felicidade (Todd Solondz, EUA, 1998) ****½

29. A Origem (Christopher Nolan, EUA/Reino Unido, 2010) ****

30. Pro Dia Nascer Feliz (João Jardim, Brasil, 2006) ****