sábado, 29 de janeiro de 2011

Tocados pela morte

Além da Vida (Hereafter, EUA, 2010)
Dir: Clint Eastwood



Interessante que o melhor projeto de Clint Eastwood desde o duo com A Conquista da Honra e Cartas de Iwo Jima, em 2006, seja um de seus filmes mais arriscados e duvidosos. Pois quem iria imaginar que o cineasta iria adentrar no campo do tema espírita, para falar de vida após a morte?

Na verdade, se olharmos com mais cuidado, esse seu Além da Vida é mais do que isso, mais do que um filme que tenta nos converter a uma crença. É a história de pessoas que, tocadas pela morte, precisam de força para continuar suas vidas, de bem consigo mesmo. Nesse sentido, é um filme sobre pessoas e não sobre credos.

Por mais que o filme pareça acreditar no além vida e na permanência dos mortos em outro plano, isso nunca se torna o centro do longa (e é esse o fator que diferencia essa produção dos filmes nacionais que injetam “verdades religiosas” num público bastante receptivo).

Isso logo se evidencia através do personagem de George (Matt Damon) um médium com claros poderes de comunicação com os mortos, mas que deseja se distanciar desse seu dom. Depois de tanto contato com a morte, ele quer seguir sua própria vida. Dilema oposto ao de Marie (Cécile de France), que, durante uma catástrofe, tem uma experiência de quase-morte, uma espécie de ida ao mundo dos mortos, voltando em seguida; e isso a faz querer conhecer mais sobre a vida pós-morte.

Completa o núcleo central do filme o garoto Marcus (Frankie McLaren), que perdeu o irmão gêmeo num acidente de carro. Talvez ele seja o personagem que mais representa o fator humano que o filme busca apreender, em detrimento ao puro ceticismo religioso. Ele não está interessado em desvendar o mistério do que acontece depois da morte, mas simplesmente de querer o irmão de volta (com toda a ingenuidade que isso representa).

Com todas essas histórias paralelas, o filme ainda corria o risco de cair num certo vício do cinema contemporâneo de histórias paralelas que se entrecruzam (o que de fato acontece, mas só no final do filme), mas Eastwood e o roteirista Peter Morgan sabem dar consistência ao drama de cada um dos personagens em suas trajetórias, sem exageros dramáticos.

Clássico como sempre, Eastwood filma com calma e cuidado, demonstrando a habitual sensibilidade que não se pode duvidar vindo dele. Num filme em que tanto pesa a perda de pessoas queridas, o diretor sabe como ninguém dosar o drama e o choro, levando seus personagens aonde eles querem seguir, em busca de paz interior.

sábado, 22 de janeiro de 2011

O duplo em nós

Persona (Idem, Suécia, 1966)
Dir: Ingmar Bergman



Persona assemelha-se a um quebra-cabeças impossível de montar, mas irresistível na tentativa de desvendá-lo, pois a cada vez que se assiste, uma nova interpretação ou ressignificação parece vir à tona, às vezes muito distinta da anterior. Mas o jogo que Ingmar Bergman propõe parece ser mesmo esse, o de uma viagem ao universo psicológico de suas protagonistas, num filme repleto de simbologias e mistérios.

Mas de cara, evidencia-se fortemente a questão da dualidade. Temos a atriz Elizabeth Vogler (Liv Ullman) que resolve, sem motivo aparente, parar de falar, caindo num autoexílio de mutismo. Constatando que ela não possui nenhum doença, sua médica sugere que ela passe um tempo numa ilha deserta, deixando-a aos cuidados da enfermeira Alma (Bibi Andersson).

Fortemente influenciado pela psicanálise (nuances freudianas aparecem em vários outros filmes do cineasta), Persona parte para o campo da análise. Não aquela propriamente dita, terapêutica, mas a que se constrói pela relação entre as duas mulheres sozinhas naquele ambiente. Ora, Alma está ali para cuidar de Elizabeth, mas também para fazer um estudo de observação, já que se trata de um caso bastante peculiar.

Mas a situação se inverte facilmente quando Elizabeth percebe as fragilidades emocionais de sua enfermeira, que passa a contar muito de si mesma, numa espécie de desabafo pessoal. Nesse sentido, o mutismo de uma provoca na outra uma posição contrária, um falatório que se estende a confissões dos segredos mais íntimos. Aí, Alma cai na armadilha e passa a ser o estudo de caso da atriz.

A força do texto de Bergman (nesse caso, verdadeiros monólogos), desenvolvido com destreza, só fortalece a complexidade de suas protagonistas (e nada parece mais intenso do que o relato de uma orgia na praia contado por Alma); por outro lado, a composição de Elizabeth é evidenciada pela forte carga de expressividade de sua intérprete. Mas a narrativa evolui para evocações de ordem psicológica que se inserem no filme quebrando a naturalidade da história, inserindo elementos fantásticos que servem ao estudo das personagens e, mais especificamente, ao quadro de troca de personalidades que se estabelece entre as duas mulheres a partir do terço final da história. As imagens desconexas e oníricas da abertura do filme só parecem prever esse revés.


Se a parceria do cineasta com o diretor de fotografia Sven Nykvist já rendeu trabalhos memoráveis (como na obra-prima máxima Gritos e Sussurros), aqui a fotografia parece mais primordial ainda por transmitir essa dualidade tão característica do projeto através de um jogo de luz e sombra admirável não só pela beleza plástica, mas por sua significação intrínseca. A câmera do filme parece apaixonada pelo rotos das duas atrizes que, num dos momentos mais citados do filme, se fundem em um só.

Produto de uma fase marcadamente experimental e psicanalítica de Bergman (que pode ser inserida entre as décadas de 60 e 70), Persona se confirgura como exercício fascinante de linguagem, além de nos deixar vidrados pela compreensão de uma história que se importa muito menos com respostas fáceis do que com as descobertas e transformações de suas personagens. E por que não de nós mesmo, que podemos nos encontrar refletidos no outro?

sábado, 15 de janeiro de 2011

Juventude em marcha

As Melhores Coisas do Mundo (Idem, Brasil, 2010)
Dir: Laís Bodanzky



Poucos são os filmes brasileiros que se debruçam com tanta propriedade sobre a adolescência no Brasil como esse As Melhores Coisas do Mundo. (E parece uma coincidência que justo no ano passado outros dois filmes tenham feito essa mesma tentativa: Antes que o Mundo Acabe e Os Famosos e os Duendes da Morte).

Na verdade, jovens e crianças são muito maltratados pelo nosso cinema porque não existe interesse em produzir conteúdo de qualidade para esse público (por isso, é preciso se contentar com Malhação e filmes do Didi e da Xuxa – sem falar nas porcarias estereotipadas norte-americanas).

Mas Laís Bodanzky veio para fazer um trabalho exemplar. Ela já havia visitado o mundo adolescente em seu trabalho de estreia, Bicho de Sete Cabeças, porém com um ponto de vista bem diferenciado e mais duro da realidade. Aqui, o foco é outro. Temos o jovem Mano (Francisco Miguez) passando por essa complicada fase da vida e todos os seus percalços e maravilhas que vêm junto.

Com um roteiro extremamente sincero e rico em nuances (baseado na série literária Mano escrita por Gilberto Dimenstein e Heloísa Prieto, e adaptado por Luiz Bolognesi, marido da diretora), o filme dá conta de apresentar uma série de situações que surgem no caminho de seu protagonista, todas características de sua faixa etária: ele enfrenta a separação dos pais depois que o pai se assume gay, quer perder a virgindade e arranjar uma namorada, se decepciona com seus amigos e descobre outras amizades.

Tudo isso no melhor estilo rito de passagem em que o amadurecimento do personagem vai se evidenciando, embora ele mesmo possa não ter noção disso. Mas nunca no filme essa transição se apresenta como lição de vida ou de moral. O protagonista simplesmente encara essas situações da forma que elas surgem no caminho, talvez até com uma ingenuidade muito própria e já esperada.

Mas o melhor do projeto é que o diálogo feito com o mundo adolescente está impregnado na tela, em cada uma das cenas (algo que me faz lembrar, inusitadamente, de As Virgens Suicidas, de Sofia Coppola, e todo seu espírito teen como algo latente na tela). Tudo parece ser filmado com conhecimento de causa, daí o sucesso do projeto. Nesse sentido, o elenco jovem, todos muito bons, faz uma diferença enorme pela vitalidade com que cada um defende seus respectivos personagens. Francisco Miguez é um achado, fazendo de Mano um adolescente como qualquer um.

Vale destacar também o elenco mais experiente, com ótimas participações de Caio Blat (professor de Física), Zé Carlos Machado (o pai) e Paulo Vilhena (o instrutor de violão). E que bom ver Denise Fraga interpretando uma personagem madura (a mãe), longe daqueles papéis bobocas que ela faz na TV. A atuação dela é uma das melhores do longa. E até Fiuk, como o irmão mais velho e sensível, está ótimo no filme.

Com muito bom humor, sem esquecer os dramas e dificuldades, As Melhores Coisas do Mundo é filme para se ver com um belo sorriso no rosto, pela verdade deliciosa que emana da tela. É também para louvar esse tipo de projeto dentro da produção nacional que, cada vez mais, se prende a estereótipos temáticos.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Melhores de 2010


Acaba hoje votação da Sociedade Brasileira dos Blogueiros Cinéfilos (SBBC) para a primeira fase do Blog de Ouro que escolhe os melhores filmes de 2010 em 20 categorias. Valem somente os filmes lançados entre 1ª de janeiro de 2010 até 31 de dezembro do mesmo ano, seja nos cinemas ou em DVD. Abaixo, minhas escolhas:


Melhor Filme:

Mother – A Busca pela Verdade
A Fita Branca
Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro
Um Homem Sério
Mary e Max – Uma Amizade Diferente

Por um fio: Toy Story 3


Melhor Diretor:

Michael Haneke (A Fita Branca)
Bong Joon-ho (Mother – A Busca pela Verdade)
Quentin Tarantino (À Prova de Morte)
Joel e Ethan Coen (Um Homem Sério)
Manoel de Oliveira (Sempre Bela)

Por um fio: Kathryn Bigelow (Guerra ao Terror) e Pablo Trapero (Abutres)


Melhor Roteiro Original:

Mother – A Busca pela Verdade
Mary e Max – Uma Amizade Diferente
À Prova de Morte
Por Uma Vida Melhor
A Origem

Por um fio: Cyrus


Melhor Roteiro Adaptado:

Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro
Onde Vivem os Monstros
As Melhores Coisas do Mundo
Toy Story 3
A Rede Social

Por um fio: Scott Pilgrim Contra o Mundo


Melhor Ator:

Nicolas Cage (Vício Frenético)
Michael Stuhlbarg (Um Homem Sério)
Jesse Eisenberg (A Rede Social)
Colin Firth (Direito de Amar)
Michael Cera (Scott Pilgrim Contra o Mundo)

Por um fio: Sam Rockwell (Lunar) e Wagner Moura (Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro)


Melhor Atriz:

Kim Hye-ja (Mother – A Busca pela Verdade)
Giovanna Mezzogiorno (Vencer)
Brenda Blethyn (London River – Destinos Cruzados)
Isabelle Carré (O Refúgio)
Gabourey Sidibe (Preciosa)

Por um fio: Annette Bening (Minhas Mães e Meu Pai)


Melhor Ator Coadjuvante:

Filippo Timi (Vencer)
Marco Nanini (A Suprema Felicidade)
Burghart Klaußner (A Fita Branca)
Guillermo Francella (O Segredo de Seus Olhos)
Jeff Fahey (Machete)

Por um fio: Pierce Brosnan (O Escritor Fantasma) e Nils Arestrup (O Profeta)


Melhor Atriz Coadjuvante:

Samantha Morton (O Mensageiro)
Maria Flor (A Suprema Felicidade)
Mo’Nique (Preciosa)
Julianne Moore (Direito de Amar)
Susanne Lothar (A Fita Branca)

Por um fio: Allison Janney (Por uma Vida Melhor) e Ashley Bell (O Último Exorcismo)


Melhor Elenco:

A Fita Branca
Um Homem Sério
As Melhores Coisas do Mundo
À Prova de Morte
O Mensageiro

Por um fio: Ilha do Medo e A Rede Social


Melhor Filme Nacional:

Tropa de Elite 2
As Melhores Coisas do Mundo
Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo
Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos
A Suprema Felicidade

Por um fio: Uma Noite em 67


Melhor Animação:

Mary e Max – Uma Amizade Diferente
Toy Story 3
Ponyo – Uma Amizade que Veio do Mar
Como Treinar Seu Dragão
Megamente


Melhor Trilha Sonora:

Direito de Amar
Senna
Vencer
A Rede Social
O Escritor Fantasma

Por um fio: Lunar


Melhor Canção:

Le Refugie (O Refúgio)
Black Sheep (Scott Pilgrim Contra o Mundo)
Life During War Time (A Vida Durante a Guerra)
Gake no ue no Ponyo (Ponyo – Uma Amizade Diferente)
The Weary Kind (Coração Louco)


Melhor Fotografia:

Tetro
Um Homem Sério
Brilho de uma Paixão
A Fita Branca
O Escritor Fantasma

Por um fio: Os Famosos e os Duendes da Morte


Melhor Direção de Arte:

Mary e Max – Uma Amizade Diferente
À Prova de Morte
A Origem
Abutres
Alice no País das Maravilhas

Por um fio: A Caixa


Melhor Figurino:

Brilho de uma Paixão
Alice no País das Maravilhas
Direito de Amar
Chéri
O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus

Por um fio: A Suprema Felicidade


Melhor Montagem:

Scott Pilgrim Contra o Mundo
Guerra ao Terror
A Origem
À Prova de Morte
Mother – A Busca pela Verdade

Por um fio: Zona Verde


Melhor Maquiagem:

Alice no País das Maravilhas
Zumbilândia
O Lobisomem
A Caixa
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1

Por um fio: [Rec]² - Possuídos


Melhores Efeitos Visuais:

Scott Pilgrim Contra o Mundo
A Origem
Alice no País das Maravilhas
Homem de Ferro 2
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1

Por um fio: O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus


Melhor Som:

Guerra ao Terror
A Origem
Homem de Ferro 2
Tulpan
Scott Pilgrim Contra o Mundo

Por um fio: Kick-Ass – Quebrando Tudo

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Das relações virtuais e reais

A Rede Social (The Social Network, EUA, 2010)
Dir: David Fincher




Um filme sobre a criação do Facebook, uma das maiores redes sociais do mundo, não parecia trazer tantos atrativos assim. Mas eis que A Rede Social estreou como um grande evento, apaixonando críticos e público, e angariando diversas premiações dessa temporada de fim de ano, aparecendo nas mais variadas listas de melhores produções de 2010. Ao meu ver, uma grande supervalorização.

Que se diga, A Rede Social tem um roteiro muito bom, executado com precisão, o que significa enorme agilidade, uma vez que grande parte do filme se constitui de diálogos, e, por isso, exigia um ritmo mais dinâmico (por mais que isso torne o filme um tanto acelerado, exige maior atenção do espectador). E esse ritmo, provavelmente, é um dos maiores trunfos do projeto; sem isso, o filme ficaria insosso.

O longa acompanha os descaminhos de Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), com toda sua aura nerd e pose de garoto prodígio da tecnologia, na idealização da rede social com ajuda de seu então melhor amigo, o brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield). À medida que o projeto cresce em popularidade e sucesso, a relações dos dois se torna conflituosa, além dos problemas com os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss (Armie Hammer), que acusam Mark de roubar deles a idealização da rede social, e, principalmente, pela aproximação de Mark com o oportunista Sean Park (Justin Timberlake).

A direção de David Fincher é uma grande surpresa para um diretor acostumado a brincadeiras e estripulias visuais. Sua condução aqui é bastante sóbria, sem invencionices e cheia de vigor. Direto e objetivo, ele entende que um bom filme não precisa se exibir, mas contar bem sua história. E isso aproxima bem este filme de Zodíaco, um avanço dele no quesito direção.

Interessante como o filme trata a relação abalada entre os inicialmente melhores amigos, quando a ferramenta que eles criaram lucra exatamente em cima dos relacionamentos interpessoais. É como se o filme criasse uma bela ironia sobre como as relações no mundo real são muito mais complexas e difíceis que no mundo virtual, através da qual Mark fez fama e fortuna.

Nesse sentido, o personagem se torna mais complexo por esse seu comportamento reclusivo e antissocial, ao mesmo tempo em que o filme lhe pinta um retrato bastante melancólico e também de vigarista, afinal ele sempre pensou no sucesso de seu projeto, independente das concessões que precisasse fazer (e precisou!) seja a quem for, até mesmo a Eduardo.


Ao iniciar o filme com o protagonista terminando com a namorada justamente por essa falta de tato, quase com um tom desimportância para com os sentimentos alheios, o personagem já demonstra essa sua peculiaridade, e a cena final, cíclica, é significativa dessa carência dele. E tudo isso fica ainda mais evidente no filme através da atuação fenomenal de Eisenberg, minimalizando cada gesto e olhar do personagem, sem nunca exagerar no tom, sempre muito sóbrio (como a própria direção de Fincher).

Embalado por uma trilha sonora discretíssima, mas totalmente eficiente, o sucesso de A Rede Social se mostra mais relevante por causa de seu protagonista do que necessariamente pela criação e fenômeno do Facebook. Num universo em que a virtualidade invade a vida das pessoas e a forma como nos relacionamos uns com os outros, o mundo real perde cada vez mais adeptos.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Melhores e piores de 2010

Desculpe o desabafo, mas 2010 foi um ano de cão. Mesmo. Isso se refletiu em alguns momentos que eu não conseguia atualizar o blog satisfatoriamente e nos 129 filmes do ano vistos, menos que o ano passado. E ainda tenho a impressão de que o ano podia ter sido melhor em qualidade. Mas não é hora de reclamar, e sim de listar aquelas produções que mais me agradaram e aquelas que encheram o saco. Aos filmes, então:


1. Mother – A Busca pela Verdade


Porque ser mãe é renunciar a tudo e todos por suas crias.

2. A Fita Branca


Porque as origens do mal podem brotar nas criaturas mais inocentes.

3. Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro


Porque o sistema é a mais dura barreira para se lutar contra a violência

4. Um Homem Sério


Porque se ficar o bicho pega.

5. Mary e Max – Uma Amizade Diferente


Porque as verdadeiras amizades resistem ao tempo e ao espaço

6. Toy Story 3


Porque crescer não significa perder sua alma de criança.

7. Procurando Elly


Porque os segredos sempre virão à tona. Para o bem ou para o mal.

8. À Prova de Morte


Porque a morte nunca foi deliciosamente tão cruel e cheia de adrenalina.

9. As Melhores Coisas do Mundo


Porque ser jovem é a melhor coisa que há.

10. Machete


Porque há quem mereça morrer sanguinolentamente.


11. Vício Frenético

12. Onde Vivem os Monstros

13. A Origem

14. Tulpan

15. Senna

16. Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo

17. Sempre Bela

18.Abutres

19. Por uma Vida Melhor

20. Scott Pilgrim Contra a Mundo




As pedras no sapato:


1. A Hora do Pesadelo

2. Insolação

3. Karatê Kid

4. Um Olhar do Paraíso

5. Nosso Lar

6. Almas à Venda

7. Eu Matei Minha Mãe

8. Encontro Explosivo

9. Educação

10. O Último Mestre do Ar

Filmes de dezembro


1. Abutres (Pablo Trapero, Argentina/Chile/França/ Coreia do Sul, 2010) ****

2. Minhas Mães e Meu Pai (Lisa Cholodenko, EUA, 2010) **

3. O Solteirão (Noah Baumbach, EUA, 2010) **

4. O Clube dos Cinco (John Hughes, EUA, 1985) *****

5. Scott Pilgrim Contra o Mundo (Edgard Wright, EUA/Reino Unido/Canadá, 2010) ****

6. Quarto em Roma (Julio Medem, Espanha, 2010) **½

7. Cyrus (Jay Duplass e Mark Duplass, EUA, 2010) ****

8. A Conversação (Francis Ford Coppola, EUA, 1974) ****½

9. Intimidade (Patrice Cheréau, Reino Unido/França/Espanha/ Alemanha, 2001) ***

10. Machete (Robert Rodriguez, EUA, 2010) ****

11. Contos da Era Dourada (Cristian Mungiu, Hanno Höfer, Razvan Marculescu, Constantin Popescu, Ioana Uricaru, 2009) ***½

12. Tetro (Francis Ford Coppola, EUA/Argentina/Espanha/Itália, 2009) ***½

13. Baarìa – A Porta do Vento (Giuseppe Tornatore, Itália/França, 2009) ***

14. A Rede Social (David Fincher, EUA, 2010) ***½

15. O Pecado de Hadewijch (Bruno Dumont, França, 2009) ***

16. Insolação (Felipe Hirsch e Daniela Thomas, Brasil, 2009) *

17. Atração Perigosa (Ben Affleck, EUA, 2010) ***

18. Um Homem Misterioso (Anton Corbijn, EUA, 2010) ***½