Hoje
é dada a largada para mais uma edição do Panorama Internacional Coisa de
Cinema, a décima primeira, evento já tradicional que acontece em Salvador e
Cachoeira, com aquele olhar aguçado para o que se tem produzido de vigoroso e vital
na produção brasileira, além de filmes internacionais, clássicos, mais mesas-redondas,
debates, oficinas, encontro com realizadores, festas.
É
uma celebração mais do que bem-vinda da cinefilia numa Bahia que tanto carece
de espaços dessa natureza, e que encontra tanta gente ávida para compartilhar
filmes e sensações, reflexões e desejos, diante do cinema, diante do mundo.
Mais
uma vez (a quarta), tive a oportunidade de fazer parte da equipe de curadoria
das mostras competitivas nacionais e internacionais, mais focado nos
curtas-metragens dessa vez. Também é a segunda oportunidade que me dão de
ministrar a Oficina de Escrita Crítica para Cinema, uma felicidade imensa de
poder debater e mostrar a crítica como atitude diante das imagens em movimento,
diante das coisas da vida, para um público interessado, quem sabem inspirá-los
a continuar nesse caminho, árduo.
Sobre
isso, é muito bom ver o Panorama homenageando o centenário do grande crítico,
ensaísta, cineclubista e agitador cultural Walter da Silveira, com direito a
seminário sobre ele e exibição especial de O
Garoto, de Charles Chaplin, um dos mimos de Dr. Walter. Também componho,
com prazer, umas dessas mesas junto com tanta gente boa e competente.
E
este ano, envolto em tantas atividades, vou me esforçar para escrever, aqui
neste espaço, sobre os filmes que eu for vendo, na medida do possível da competição nacional após a passagem do furacão.
O site com a
programação completa pode ser acessado aqui. A abertura, hoje à noite, conta a
exibição gratuita de Tudo que Aprendemos
Juntos, do baiano Sérgio Machado. Que seja mais um Panorama de riquezas.
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