Pronto,
acabou. Pouco mais de 15 dias de cinema e o saldo são 66 filmes vistos com suas
múltiplas emoções, uma leva de textos apressados sobre as obras, encontros com
gente boa e a certeza de que eu preciso de costas novas. Abaixo, um ranking com
todos os filmes vistos, em ordem de preferência. Já tô querendo mais.
Tabu
(Miguel Gomes, Portugal/Brasil/França) ****½
Um
Alguém Apaixonado (Abbas Kiarostami, Japão/França) ****
Elena
(Petra Costa, Brasil) ****
Postcards
from the Zoo (Edwin, Indonésia/Alemanha/Hong Kong) ****
O
Som ao Redor (Kleber Mendonça Filho, Brasil) ****
Na
Neblina (Sergei Loznitsa, Rússia/Alemanha/Letônia/Holanda/Bielorússia) ****
Os
Selvagens (Alejandro Fadel, Argentina) ****
Reality
(Mateo Garrone, Itália/França) ****
A
Feiticeira da Guerra (Kim Nguyen, Canadá) ****
A
Caça (Thomas Vinterberg, Dinamarca) ****
O
Gebo e a Sombra (Manoel de Oliveira, Manoel de Oliveira) ***½
A
Cara que Mereces (Miguel Gomes, Portugal) ***½
Perder
a Razão (Joachim Lafosse, Bélgica/Luxemburgo/França/Suíça) ***½
A
Bela que Dorme (Marco Bellocchio, Itália/França) ***½
No
(Pablo Larraín, Chile/França/EUA) ***½
Aqui
e Ali (Antonio Méndez Esparza, Espanha/EUA/México) ***½
Invasion
(Dito Tsintsadze, Alemanha/Áustria) ***½
Linhas
de Wellington (Valeria Sarmiento, Portugal/França) ***
Après
Mai (Olivier Assayas, França) ***
Super
Nada (Rubens Rewald, Brasil) ***
Salsipuedes
(Mariano Luque, Argentina) ***
Jards
(Eryk Rocha, Brasil) ***
Bloqueio
(Sergei Loznitsa, Rússia) ***
A
Parte dos Anjos (Ken Loach, Reino Unido/França/Bélgica/Itália) ***
O
Lago Balaton (Péter Forgács, Hungria) ***
Melhor
Não Falar de Certas Coisas (Javier Andrade, Equador) ***
O
Sorriso do Chefe (Marco Bechis, Itália ***
Como
Um Homem (Safy Nebbou, França) ***
Eu,
Anna (Barnaby Southcombe, Reino Unido/Alemanha/França) ***
Ladrão
(Matt Rusking, EUA) ***
Estrada
de Palha (Rodrigo Areias, Portugal/Finlândia) ***
Além
das Montanhas (Cristian Mungiu, Romênia/França/Bélgica) **½
Era
Uma Vez Eu, Verônica (Marcelo Gomes, Brasil) **½
Mistery
(Lou Ye, China/França) **½
O
Cordeiro (John McIlduf, Reino Unido) **½
Chamada
a Cobrar (Anna Muylaert, Brasil) **½
Alois
Nebel (Tomás Lunák, República Tcheca) **½
Eu
Não Faço a Menor Ideia do que Eu Tô Fazendo com a Minha Vida (Matheus Souza,
Brasil) **
You
and Me (Kaspar Munk, Dinamarca) **½
Indignados
(Tony Gatlif, França) **½
Paraíso
(Panagiotis Fafoutis, Grécia) **½
Imperdoável
(André Téchiné, França) **
La
Noche de Enfrente (Raúl Ruiz, Chile/França) **
Antiviral
(Brandon Cronenberg, EUA/Canadá) **
Keyhole
(Guy Maddin, Canadá) **
Satyrianas,
78 Horas em 78 Minutos (Daniel Gaggini, Fausto Noro e Otávio Pacheco,
Brasil) **
Amanhã?
(Christine Laurent, França/Portugal) **
Meus
13 Anos (Christian Klandt, Alemanha) **
Ballet
Aquatique (Raúl Ruiz, França) **
Herança
(Hiam Abbass, França/Israel/Turquia/Palestina) **
O
Quase Homem (Martin Lund, Noruega) **
Speed
– Em Busca do Tempo Perdido (Florian Opitz, Alemanha) **
Brutal
(Markus Busch, Alemanha) **
A
Riqueza do Lobo (Damien Odoul, França) **
Tiro
na Cabeça (Pen-Ek Ratanaruang, Tailândia/França) **
Hot
Hot Hot (Beryl Koltz, Luxemburgo) **
A
Memória que Me Contam (Lúcia Murat, Brasil/Itália/França) *½
25/11
– O Dia em que Mishima Escolheu o Seu Destino (Kôji Wakamatsu, Japão) *
L
(Babis Makridis, Grécia) *
Cine
Holliúdy (Halder Gomes, Brasil) *
O
Frágil Som do Meu Motor (Leonardo António, Portugal) *
Hors Concours:
Nosferatu (F. W. Murnau, Alemanha, 1922) *****
O
Sacrifício (Andrei Tarkovski, Suécia/França) ****½
Tubarão
(Steven Spielberg, EUA, 1975) ****½
Lawrence
da Arábia (David Lean, Reino Unido, 1962) ****
Nostalgia
(Andrei Tarkóvski, Itália/União Soviética) ****
Mensões honrosas (filmes já
vistos antes, mas que merecem destaque):
O Que Se Move (Caetano Gotardo, Brasil) ****
Boa
Sorte, Meu Amor (Daniel Aragão, Brasil) ****
Minha
Felicidade (Sergei Loznitsa, Rússia/Ucrânia/Alemanha) ***½
Aquele Querido Mês de
Agosto (Miguel Gomes, Portugal) ***½
6 comentários:
Haja filme, hehe, parabéns pela dedicação e empenho nessa cobertura... Da lista vi quase nada, mas bom ver que O Som ao Redor está em quinto na seleção. Gostei muito do filme, fiquei impressionada como ele consegue nos dar uma unidade mesmo com tantos personagens e pequenos plots.
bjs
Se o novo Loznitsa é mesmo melhor que o anterior, então deve ser um filmaço.
Que maratona de responsa Rafael! Bateu aquela inveja boa! Saudações cinéfilas.
Abraço.
Valeu, Amanda. Adorei O Som ao Redor, assim como quase todo mundo, é impressionante. Acho um filme super simples, mas que toca em uma série de questões sobre a vida nessa sociedade urbana nossa. Interessante esse seu ponto de vista sobre a unidade do filme.
Gustavo, eu preciso muito rever Minha Felicidade, mas sei que gostei demais desse filme novo do Loznitsa, tem as mesmas qualidade do filme anterior.
Rodrigo, a maratona me assustou um pouco, mas agora eu quero ir todo ano pra Mostra. Espero te ver por lá algum dia.
Parabéns pela quantidade de filmes vistos, Rafael. Sinto que você pôde ver todos aqueles que possivelmente foram os melhores dessa edição. Quase toda a galera que conheço também fez ranking e deixou "Tabu" no topo. Gostaria de tê-lo visto, mas me parece que este é um filme que terá distribuição garantida por aqui. E olha, nem sabia que você tinha visto "Eu, Anna". Achei uma decepção.
Bom, não esqueça de dar um toque caso se aventure em edições futuras da Mostra.
Valeu, Alex. Fui pra Mostra com esse intuito de me jogar nos filmes mesmo, sem pena. Afora, quero ir todos os anos, hehe. Tabu realmente veio com muita força, também é um filmaço, não podia ser diferente, e já deve tá saindo na net porque pra ser lançado nos cinemas aqui no Brasil tá difícil. Sobre Eu, Anna, estranhei de estar na Mostra porque é um filme policial bem comum, filme de circuito mesmo, e me pareceu eficiente, nada demais.
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