 E o 61º Festival de Cinema de Cannes encerra mais uma edição, dessa vez com a vitória do filme francês Entre Les Murs, de Laurent Cantet. Fazia vintes anos que o país sede do maior festival de cinema não levava uma Palma de Ouro para casa. O filme foi exibido no último dia de competição e nem deu muito tempo para comentários da crítica.
E o 61º Festival de Cinema de Cannes encerra mais uma edição, dessa vez com a vitória do filme francês Entre Les Murs, de Laurent Cantet. Fazia vintes anos que o país sede do maior festival de cinema não levava uma Palma de Ouro para casa. O filme foi exibido no último dia de competição e nem deu muito tempo para comentários da crítica.E a maior surpresa da noite foi a premiação de melhor atriz para a pouco conhecida Sandra Corveloni (foto no fim do post) de Linha de Passe, digido pela dupla Walter Salles e Daniela Thomas; eles receberam o prêmio pela atriz que não compareceu ao festival. Para quem apostava em Angelina Jolie, Catherine Deneuve ou Julianne Moore caiu do cavalo. Melhor para gente.
Benício del Toro, à propósito de seu elogiado trabalho em Che, levou o prêmio de melhor ator e o turco Nuri Bilge Ceylan foi o melhor diretor dessa edição por seu Três Macacos. Os Dardennes, figurinhas carimbadas e donos de duas Palmas de Ouro e um prêmio de direção, não foram ignorados ao receberam o prêmio pelo roteiro de O Silêncio de Lorna.
E a Itália, cujo cinema vem bambeando das pernas ultimamente, foi agraciada com uma espécie de segundo (Grande Prêmio do Júri) e terceiro lugar (Prêmio do Júri), respectivamente para Gomorra, de Matteo Garrone, e Il Divo, de Paolo Sorrentino. Filmes mais comentados como Changeling (Clint Eastwood), Valsa com Bashir (Ari Folman) e Leonera (Pablo Trapero) saírma de mãos abanando.
Agora, para o público brasileiro, resta esperar (às vezes muito tempo) para poder conferir os filmes do festival nos cinemas. Gostaria de destacar também a visibilidade que o cinema latino-americano recebeu nessa edição da Croisette, mostra da força com que essa cinematografia tem sido cada vez mais reconhecida mundialmente.
Abaixo, a lista dos principais premiados:
Palma de Ouro
Entre Les Murs, de Laurent Cantet (França)
Grande Prêmio
Gomorra, de Matteo Garrone (Itália)
Prêmio do Júri
Il Divo, de Paolo Sorrentino (Itália)
Melhor Direção
Nuri Bilge Ceylan, por Three Monkeys (Turquia)
Melhor Atriz
Sandra Corveloni, por Linha de Passe (Brasil)
Melhor Ator
Benicio del Toro, por Che
Melhor Roteiro
Jean Pierre e Luc Dardenne, por Le Silence de Lorna (Bélgica)
Câmera de Ouro (melhor primeiro filme)
Hunger, de Steve McQueen (Reino Unido)
Prêmio Honorário do 61ª Festival de Cannes
Catherine Deneuve (Un Conte de noel) e Clint Eastwood (Changeling)
Palma de Ouro para curta-metragem
Metron, de Marian Crisan
Un Certain Regard
Melhor Filme: Tulpan, de Sergey Dvortsevoy (Cazaquistão)
Prêmio do Júri: Tokyo Sonata, de Kiyoshi Kurosawa (Japão)

 
 

 O filme é baseado na graphic novel autobiográfica da iraniana Marjane Satrapi e acompanha os anos de sua infância e juventude em meio às transformações políticas no Irã. Quando criança, ela viu surgir em seu país a Revolução Islâmica impondo leis severas e conservadoras à população, como a obrigatoriedade do uso do véu para as mulheres e a submissão delas aos homens da família. Quando a guerra entre Irã e Iraque se intensifica, Marjane terá de sair do país para viver e estudar em Viena, onde seu contato com o mundo ocidental aumenta ainda mais.
O filme é baseado na graphic novel autobiográfica da iraniana Marjane Satrapi e acompanha os anos de sua infância e juventude em meio às transformações políticas no Irã. Quando criança, ela viu surgir em seu país a Revolução Islâmica impondo leis severas e conservadoras à população, como a obrigatoriedade do uso do véu para as mulheres e a submissão delas aos homens da família. Quando a guerra entre Irã e Iraque se intensifica, Marjane terá de sair do país para viver e estudar em Viena, onde seu contato com o mundo ocidental aumenta ainda mais. 
 











 Keanu Reeves, Orlando Bloom e Ben Affleck são para mim os piores atores que Hollywood possui hoje, embora façam muito sucesso com o público. Portanto, estranhei muito o fato deste último estrear ano passado na direção de um longa-metragem. Mas justiça seja feita, é uma bela estréia e se Affleck é uma negação diante das câmeras, parece que encontrou de fato seu talento atrás delas. Só espero que esse talento não seja desperdiçado ou mesmo desmascarado mais tarde.
Keanu Reeves, Orlando Bloom e Ben Affleck são para mim os piores atores que Hollywood possui hoje, embora façam muito sucesso com o público. Portanto, estranhei muito o fato deste último estrear ano passado na direção de um longa-metragem. Mas justiça seja feita, é uma bela estréia e se Affleck é uma negação diante das câmeras, parece que encontrou de fato seu talento atrás delas. Só espero que esse talento não seja desperdiçado ou mesmo desmascarado mais tarde.


 
 





