Chegou
o momento de Salvador receber sua dose anual de cinema em níveis intensos e altas
doses de cultura. Começa hoje, e vai até a próxima quarta, 16, o Panorama
Internacional Coisa de Cinema, celebrando sua 12ª edição, aqui e em Cachoeira.
Como
sempre, a programação está recheada de coisas apetitosas, imagens de um cinema
brasileiro pulsante e vigoroso que fazemos hoje, sem esquecer os clássicos do
passado e de algumas produções internacionais.
É
a quinta vez que faço parte da equipe de curadoria do festival, lidando
especialmente com os curtas-metragens das mostras competitivas (nacional,
baiana e internacional). Tem sido uma experiência riquíssima olhar para esses
filmes e, em conjunto, propor um olhar sobre essa filmografia tão plural e descentralizada
que temos hoje.
Em
nível nacional, faz tempo que não faltam boas e instigantes obras a serem descobertas
pelo público. Para a produção baiana, o Panorama reserva, este ano, um espaço
maior de vitrine, reflexo de uma produção que tem crescido qualitativa e
quantitativamente, buscado afirmar seu lugar no imaginário das pessoas.
E
vale lembrar ainda homenagem ao grande Hector Babenco, que perdemos este ano; uma
mostra de clássicos de fazer salivar; sessões especiais de SuperOutro e Mr.
Abrakadabra; filmes de animação, panorama italiano, além das mostras
competitivas, sempre revelando o novo.
A
Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) lança aqui o livro “100 Melhores Filmes Brasileiros” que
reúne críticas dos mais emblemáticos filmes de nossa filmografia, baseado na lista
que a associação montou em votação geral de seus membros. Tenho a felicidade de
fazer parte do projeto, e iremos discutir aqui o cinema baiano presente na
lista.
É
a festa do cinema mais arriscado, propositivo, indagador, difícil de rotular,
fácil de encantar os amantes das imagens em movimento. O site do evento pode ser acessado aí. E os filmes estão aí, vivos. Eles
aguardam por vocês.
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