sábado, 26 de janeiro de 2008

Uma bandeira ao avesso

No Vale das Sombras (In the Valley of Elah, EUA, 2007)
Dir: Paul Haggis



O novo filme do cara que fez Crash – No Limite? Claro que eu estava com um pé atrás (diferente de muita gente, bom ressaltar). Mas não devia, pois antes de debutar na direção de um longa, querendo parecer cult juntando a história de vários personagens que se entrelaçam e cada qual com seus problemas pessoais, Paul Haggis já construiu bons roteiros (Menina de Ouro, por exemplo, e continua escrevendo para outros diretores, mesmo que em contribuições como fez com Cartas de Iwo Jima e A Conquista da Honra).

E esse é um dos grandes trunfos de No Vale das Sombras. A história do pai que parte em busca do filho recém-chegado da Guerra do Iraque e até uma semana depois não havia voltado para casa é ponto central da trama. A história se mantém a todo tempo instigante, cheia de reviravoltas e bastante coesa. Coesão essa conferida pela direção segura de Haggis.

Ao mesmo tempo em que existe uma busca física, o pai também vai conhecendo melhor seu filho, sua ações e seu comportamento nada glorioso (descobrir porque o jovem era apelidado de Doc, por exemplo, é algo desolador). Mas acima de tudo, a grande alfinetada do filme é em relação à formação psicológica desses jovens que vão para a guerra e parecem ter passado por uma lavagem cerebral, de tão distorcida que é sua mentalidade. A resolução do mistério pode parecer boba demais, mas é aí que reside o grande dilema da história, algo para nos chocar e incomodar.

E se Susan Saradon, mesmo aparecendo pouco, surge num poço de sensibilidade e dor (são as cenas mais tocantes), fica a cargo de Tommy Lee Jones encarnar a dor da perda, mas sobretudo a firmeza com que segue adiante na busca pela verdade sobre o desaparecimento de seu filho (e para surpresa de muitos, foi indicado merecidamente ao Oscar por esse papel). Charlize Theron dá força ao elenco vivendo a detetive que ajudará nas investigações. Investigações essas que denunciam o descaso do governo estadunidense para com seus soldados, pois depois de desaparecido o soldado, as instituições pouco fazem para desvendar o caso. Não é à toa que o personagem de Lee Jones muda de idéia em se tratando da forma como a bandeira de seu país deve ser hasteada.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

O caça-níqueis

O Caçador de Pipas (The Kite Runner, EUA, 2007)
Dir: Marc Forster


É sempre assim. Toda vez que um livro faz bastante sucesso, logo Hollywood se apressa para adaptar para a telona. Sei que esse tipo de comparação – livro/filme - é injusta, existem particularidades em cada linguagem, mas é aí que reside todo o problema: será que a adaptação é mesmo verdadeira (os responsáveis têm apreço pela história e acham que daria um bom filme) ou é só para pegar carona no sucesso da obra original (money, money, money!)? O Caçador de Pipas, infelizmente, me parece pertencer a esse segundo grupo. Infelizmente porque o livro é ótimo, singelo mas nunca cai no dramalhão (as páginas finais são excelentes).

No filme, temos a história do garoto afegão Amir, que possui uma forte amizade com o filho do empregado da casa de sua rica família, o fiel Hassan, e será responsável por um ato de “covardia” que vai abalar a amizade de ambos. Anos depois, refugiado nos EUA e com uma promissora carreira de escritor, surge uma oportunidade de Amir se redimir. A história revela mais reviravoltas do que isso, e seria estragar as surpresas se eu contasse mais.

Igualmente a O Amor nos Tempos do Cólera, outra adaptação de uma obra literária, o que mais senti falta em O Caçador de Pipas foi de um realizador com personalidade para adaptar o material. “Esquemático” é um adjetivo que se adequa aos dois filmes. Marc Forster até que faz bons filmes, mas são trabalhos bastante destoantes entre si e ele não conseguiu deixar uma marca ainda. Dessa forma, o filme cai no melodrama fácil, de forma fria e distante, soando maniqueísta às vezes. Não consegui me identificar com o drama dos personagens, embora seja algo forte.

Falado quase totalmente em árabe (algo que poucas vezes se respeita em Hollywood quando um filme se passa num país de outro idioma), O Caçador de Pipas pelo menos tenta recriar com fidelidade o Afeganistão ainda livre do terrível regime do taliban. A música de Alberto Iglesias (recentemente indicada ao Oscar) ajuda bastante nesse sentido. Uma pena que com uma história tão emocionalmente carregada nas mãos, Forster tenha se rendido ao dramalhão.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Morte precoce

Ele tinha apenas 28 anos e uma carreira que prometia revelar um grande ator em Hollywood. Na realidade, esse reconhecimento já existia, principalmente depois de seu papel mais conhecido como o cowboy gay de O Segredo de Brokeback Mountain, lhe rendendo uma indicação ao Oscar. Mas, para surpresa geral, Heath Ledger foi encontrado morto ontem à noite em seu apartamento na cidade de Nova York. A causa da morte ainda não foi confirmada, mas suspeita-se de overdose. Comprimidos para dormir foram encontrados ao lado do corpo. Recentemente, o ator viveu uma das reencarnações de Bob Dylan em I’m Not There e finalizou também sua participação em Batman: O Cavaleiro das Trevas, numa atuação que promete. Uma perda antecipada e lamentável de um jovem talento.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Reajuste

Desejo e Reparação (Atonement, Inglaterra, 2007)
Dir: Joe Wright



Desejo e Reparação é, acima de tudo, uma história de arrependimento, mas também de amor. Amor que encontrará barreiras não nas convenções da sociedade que poderiam distanciar a jovem e aristocrática Cecília Tallis (Keira Knightley) de Robbie Turner (James McAvoy), filho do caseiro da propriedade dos Tallis, mas sim de uma inconseqüente acusação da irmã mais nova de Cecília, Briony (a talentosíssima Saoirse Ronan). A pequena irá incriminar o rapaz por algo que não cometeu e tal ato mudará a vida de todos. E se o casal sofrerá a dor da separação, é Briony que passará por um dilema moral mais intenso que a acompanhará por toda vida.

A história avança e acompanha os personagens alguns anos depois do incidente. E é notável perceber o quanto o amor daquele casal resistiu ao tempo e às adversidades do destino. Para se livrar da prisão, Robbie vai lutar na Segunda Grande Guerra enquanto Cecilia, numa belíssima cena de reconciliação, jura esperá-lo o tempo que for preciso.

Ao mesmo tempo, Briony já crescida (vivida agora por Romola Garai) passa a entender a dimensão de seu ato e tenta repará-lo. E essa tentativa nos leva ao final do filme, num dos momentos mais marcantes da personagem, agora tendo em Vanessa Redgrave a sua última encarnação, quando descobrimos a única forma possível que encontrou para se redimir, numa cena tristemente reveladora.

O primeiro destaque do filme vai para as belas atuações de todo o elenco. Saoirse Ronan, embora novinha, nos revela a perversidade inocente de sua personagem, com expressividade incrível. Keira Knightley está bem, mas só. Ramola Gerai mantém o alto nível enquanto Vanessa Redgrave, em poucos minutos, expressa todo o ressentimento de sua personagem. Mas é James McAvoy quem entrega os melhores momentos, seja em sua paixão inicialmente reprimida, na dor de ser acusado injustamente e na firmeza adquirida para suportar a distância que o separa de sua amada.

Com um elenco desses, Joe Wright conduz o seu drama com segurança (vide o incrível plano-sequência da chegada ao campo de refugiados), como já havia provado em sua estréia na direção com Orgulho e Preconceito. Para não cair no melodrama, a trilha sonora sabe a hora certa de se apresentar, nunca se sobressaindo à trama. E uma fotografia bastante intensa no início, dá lugar a uma coloração mais densa adiante.

Aliado a um roteiro bem estruturado (embora eu não tenha lido a obra original), o filme é um exercício de construção de trama, que aos poucos vai revelando as reais intenções e anseios de seus personagens. Ao fim, uma história de amor tão bela é revelada numa última tentativa de reajuste, principalmente consigo mesmo.

Resultado do Blog de Ouro

Saiu hoje à 0h os vencedores do Blog de Ouro e para minha surpresa a grande parte dos candidatos em que votei saíram vencedores (13 categorias de um total de 19). Cartas de Iwo Jima perdeu para Ratatouille apenas por um voto na categoria principal, ufa! Das categorias principais (filme, direção, roteiros e atuações) só não consegui emplacar A Rainha como roteiro original, perdendo para o também ótimo Ratatouille e a direção do David Fincher que acabou indo para o Clint Eastwood. Minha única ressalva fica por conta da vitória de Hairspray para elenco. Perdeu para Zodíaco e Babel? Enfim, votações são assim mesmo. Abaixo a lista completa:


Melhor Filme

Cartas de Iwo Jima

Melhor Direção

Clint Eastwood (Cartas de Iwo Jima)

Melhor Roteiro Original

Ratatouille

Melhor Roteiro Adaptado

Zodíaco

Melhor Ator

Wagner Moura (Tropa de Elite)

Melhor Atriz

Marion Cotillard (Piaf – Um Hino ao Amor)

Melhor Ator Coadjuvante

Robert Downey Jr. (Zodíaco)

Melhor Atriz Coadjuvante

Rinko Kikuchi (Babel)

Melhor Elenco

Hairspray

Melhor Animação

Ratatouille

Melhor Trilha Sonora

Ratatouille

Melhor Canção

Le Festin (Ratatouille)

Melhor Fotografia

Cartas de Iwo Jima

Melhor Direção de Arte

Maria Antonieta

Melhor Figurino

Maria Antonieta

Melhor Montagem

O Ultimato Bourne

Melhor Maquiagem

Apocalypto

Melhores Efeitos Visuais

Transformers

Melhor Som

O Ultimato Bourne


domingo, 13 de janeiro de 2008

Gente quase de mentira

Aproveitando a deixa do lançamento de A Lenda de Beowulf nos cinemas, resolvi ver também O Expresso Polar, já que ambos são criação do mesmo Robert Zemeckis e sendo este último filme sua primeira incursão na animação (ele dirigiu anteriormente Uma Cilada para Roger Rabbit, mas não era totalmente uma animação). Ele só não se absteve de trabalhar com atores de carne e osso, pois suas animações são em motion capture, que, utilizando atores de verdade, têm seus movimentos captados por sensores e mais tarde digitalizados. Ambos os filmes me agradaram muito, cada qual a sua maneira e proposta. O primeiro aposta mais no público infanto-juvenil enquanto o lançamento tem censura prévia.


A Lenda de Beowulf (Beowulf, EUA, 2007)


Cabeças cortadas, sangue jorrando e piadas maliciosas são o que não faltam nessa segunda incursão do Zemeckis no campo da animação. Com uma atmosfera mais carregada e violenta, o filme conta a saga do guerreiro Beowulf que, chegando num reino da Dinamarca, precisa eliminar o demônio Grendel que aterroriza o local. Mas a história ainda aguarda surpresas em sua trama, fugindo do lugar comum e mantendo o interesse do espectador. E é aqui que o filme nos surpreende, pois seu protagonista é um anti-herói, prepotente e arrogante. Na realidade, todos os personagens, com exceção das figuras femininas, possuem uma personalidade um tanto “errônea”. O que torna a trama mais interessante, principalmente pelos nomes de peso no elenco como Anthony Hopkins e Angelina Jolie (embora não sejam os atores principais). Fugindo da inocência e dos dramas que geralmente compõe, Zemeckis cria cenas de pura brutalidade, reforçadas pelo apuro estético de seus belos planos e enquadramentos.


O Expresso Polar (The Polar Express, EUA, 2004)


Filmes que se passam na época natalina trazem geralmente lições de moral ou coisa do tipo, gênero ao qual O Expresso Polar pertence. Mas aqui, as reflexões são muito mais pessoais e a partir do ponto de vista de um garotinho e suas divagações solitárias acerca da importância de acreditar, principalmente, na força da imaginação; mas sem nunca soarem óbvias e muito menos mastigadas para o espectador. Poderia parecer lugar comum caso o diretor não enfatizasse tanto esse aspecto, se importando mais com a ação, embora as criancinhas possam não entender direito o fim da história. Toda a aventura a bordo do expresso que leva as crianças ao Pólo Norte no dia de Natal para conhecer o Papai Noel pode ser vista como uma simples, e agradável, viagem pelos trilhos de nossa mente. E é preciso citar aqui os belos planos e enquadramentos utilizados pelo diretor que, além de conferir dinamismo ao filme, foge um pouco das animações quadradas atuais.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Filme enfermo

O Amor nos Tempos do Cólera (Love in the Time of Cholera, EUA, 2007)
Dir: Mike Newell


Eu até que tentei assistir a O Amor nos Tempos do Cólera tentando não pensar no livro homônimo do escritor colombiano Gabriel García Márquez que baseou o filme, mas não consegui. Simplesmente porque o filme não possui o mínimo da sutileza e da atmosfera onírica do García Márquez; não que necessariamente precisasse conter tais elementos, mas nada é posto em troca. Assim o filme sai perdendo, pecando por uma frieza e falta de emoção. Uma pena porque contava com um ótimo elenco e uma produção de primeira.

Ao mesmo tempo em que o texto do García Márquez possui sensibilidade, também consegue não ser em momento algum conservador, e isso é algo que o roteiro de Ronald Harwood não consegue transmitir. Para piorar, a direção do Newell não passa de esquemática. A história acompanha a vida de Florentino Ariza (Javier Bardem) que, perdidamente apaixonado por Fermina Daza (a bela italiana Giovanna Mezzogiorno) e impossibilitado de concretizar a relação, passa décadas à espera de um reencontro e uma nova chance. Enquanto isso, mantém casos fortuitos com a maior quantidade de mulheres que encontra, mas continua preservando todo seu amor por Fermina.

Nem o talento do elenco salva a película. Javier Bardem é excelente ator e faz o possível para humanizar seu sofrido personagem. E se Giovanna Mezzogiono brilhava em O Último Beijo, aqui está no piloto automático. Um dos problemas de adaptar uma história tão extensa como essa é que na pressa de relatar tanta coisa, o filme deixa de desenvolver melhor seus personagens, e é justamente isso que acontece com ambos.

Há ainda as presenças de Catalina Sandino Moreno, numa personagem mais fraca do que o filme tenta aparentar, John Leguizamo, ótimo como o pai da protagonista, e ainda Fernando Montenegro numa pequena, mas digna participação, vivendo a mão de Florentino. Com tantas ressalvas, nem a bela fotografia do brasileiro Affonso Beato anima a história. E por fim vem aquela voz irritante da Shakira para terminar de estragar tudo.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Meus votos para o Blog de Ouro

Ontem foi o prazo fnal para a entrega dos votos para o Blog de Ouro, promovido pela Sociedade Brasileira de Blogueiros Cinéfilos (SBBC). Publico aqui os meus votos. A categoria de Melhor Filme é sempre difícil; Atriz e Atriz Coadjuvante apertou um pouco; por incrível que pareça Melhor Canção não foi muito fácil; e 2007 não foi um bom a no para Animação, só consegui indicar 3 filmes (faltou ver alguns filmes também). Agora, é só esperar pela lista oficial de indicados.


MELHOR FILME:

Jogo de Cena
Cartas de Iwo Jima
Cão Sem Dono
Zodíaco
Perfume – A História de um Assassino


MELHOR DIRETOR:

Clint Eastwood (Cartas de Iwo Jima)
David Fincher (Zodíaco)
Beto Brant e Renato Ciasca (Cão Sem Dono)
Heitor Dhalia (O Cheiro do Ralo)
Tom Tykwer (Perfume – A História de um Assassino)


MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:

Saneamento Básico – O Filme
No Vale das Sombras
Mais Estranho que a Ficção
A Rainha
Dias de Glória


MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:

Zodíaco
Tropa de Elite
Perfume – A História de um Assassino
O Cheiro do Ralo
Cartas de Iwo Jima


MELHOR ATOR:

Wagner Moura (Tropa de Elite)
Selton Mello (O Cheiro do Ralo)
Forrest Whitaker (O Último Rei da Escócia)
Tommy Lee Jones (No Vale das Sombras)
Sacha Baron Cohen (Borat)


MELHOR ATRIZ:

Marion Cotillard (Piaf – Um Hino ao Amor)
Ashley Judd (Possuídos)
Judi Dench (Notas Sobre um Escândalo)
Laura Dern (Império dos Sonhos)
Angelina Jolie (O Preço da Coragem)


MELHOR ATOR COADJUVANTE:

Robert Downey Jr. (Zodíaco)
Michael Shannon (Possuídos)
Jack Earle Haley (Pecados Íntimos)
Mark Ruffalo (Zodíaco)
Woody Allen (Scoop – O Grande Furo)


MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:

Rinko Kikuchi (Babel)
Imelda Stauton (Harry Potter e o Ordem da Fênix)
Marília Pêra (Jogo de Cena)
Analía Couceyro (O Passado)
Sharon Stone (Alpha Dog)


MELHOR ELENCO:

Zodíaco
Dias de Glória
Inferno
Saneamento Básico – O Filme
Possuídos


MELHOR ANIMAÇÃO:

Ratatouille
Os Simpsons
O Homem Duplo


MELHOR TRILHA SONORA:

Notas Sobre um Escândalo
Babel
Maria Antonieta
Império dos Sonhos
Piaf – Um Hino ao Amor


MELHOR CANÇÃO:

Me Llaman Calle – por Manu Chao (Princesas)
I’m in the Corner of your Mind – por Leonid Soybelman
Extreme Ways – por Moby (O Ultimato Bourne)
No Je Ne Regrette Rien – por Ediith Piaf (Piaf – Um Hino ao Amor)
Ju Hua Tai ou Chrysanthemum Flower Bed – por Jay Chou (A Maldição da Flor Dourada


MELHOR FOTOGRAFIA:

Cartas de Iwo Jima
Perfume – A História de um Assassino
Zodíaco
Lady Chatterley
O Cheiro do Ralo


MELHOR DIREÇÃO DE ARTE:

O Cheiro do Ralo
Zodíaco
Maria Antonieta
Correndo com Tesouras
Viagem a Darjeeling


MELHOR FIGURINO:

Maria Antonieta
A Rainha
Correndo com Tesouras
Lady Chatterley
Piaf – Um Hino ao Amor


MELHOR MONTAGEM:

Jogo de Cena
Cartas de Iwo Jima
O Ultimato Bourne
Zodíaco
Piaf – Um Hino ao Amor


MELHOR MAQUIAGEM:

Apocalypto
Piratas do Caribe – No Fim do Mundo
Piaf – Um Hino ao Amor
O Amor nos Tempos do Cólera
Alpha Dog


MELHORES EFEITOS VISUAIS:

Transformers
Piratas do Caribe – No Fim do Mundo
Homem-Aranha 3
Sunshine – Alerta Solar
Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado


MELHOR SOM:

Cartas de Iwo Jima
Tranformers
Tropa de Elite
Império dos Sonhos
A Conquista da Honra

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Melhores e piores de 2007

O primeiro post do ano vem com minha lista dos 20 filmes que mais me satisfizeram e os 10 que não valeram a pena nesse ano que acabou de acabar. Ao total, foram 125 filmes vistos que estrearam de 1º de janeiro até 31 de dezembro. Aí vai então:


1. Jogo de Cena



Porque a barreira entre a ficção e a realidade nunca foi tão tênue e fascinante.

2. Cartas de Iwo Jima


Porque o outro lado da guerra também precisa ser mostrado. Aqui o foi com muita emoção. E por um estrangeiro.

3. Cão Sem Dono


Porque nunca foi tarde para um recomeço, mesmo que a vida ande a passos lentos.

4. Zodíaco

Porque anos de perseguição a um serial killer narradas de maneira sóbria, segura e inteligente só poderia dar numa experiência única.

5. Perfume – A História de um Assassino


Porque o dom incomum de um nariz ultra-sensível só poderia levar seu dono a um destino trágico na busca de sua própria identidade.

6. Tropa de Elite


Porque o mal da violência é mais osso duro de roer do que imagina nossa vã filosofia

7. Piaf – Um Hino ao Amor


Porque nunca foi tão trágica a história de uma mulher que cantou tão bem o amor.

8. O Cheiro do Ralo


Porque um protagonista nunca foi tão podre, por dentro e por fora.

9.Possuídos

Porque às vezes nossa mente é nossa maior inimiga, e é muito mais difícil fugir dela.

10. O Ultimato Bourne


Porque o fim da trilogia não é só a descoberta de uma identidade, é o coroamento de uma franquia de ação eficiente como há muito não se via.


11. Inferno

12. Lady Chatterley
13. Em Busca da Vida

14. Dias de Glória

15. No Vale das Sombras

16. Saneamento Básico - O Filme

17. Maria

18. Pro Dia Nascer Feliz

19. Sunshine - Alerta Solar

20. Mais Estranho que a Ficção


Agora aos piores porque todo ano tem aqueles filmes que nos enchem o saco:

1. Turistas

2. O Motoqueiro Fantasma

3. Número 23

4. As Tartarugas Ninja

5. Hannibal - A Origem do Mal

6. Esses Moços

7. Licença para Casar

8. Caixa 2

9. Proibido Proibir

10. Dreamgirls - Em Busca de um Sonho